21 de nov. de 2008

antes de ir

fecho os olhos
estou com o pé na água, na beira de uma lagoa, sem ninguém em volta.
de olhos fechados ouço o silêncio.
me lembro daquilo que eu ainda não vivi.
espero pelo passado e fico nostálgico com o futuro.
penso na firmeza de minhas idéias
penso no etério de meu ser.
o dejeso sensual de existir.
o passado me reserva muitas surpresas.
meu futuro é certo de firmeza de ser
com idéias etérias
que vivi nos próximos anos

14 de nov. de 2008

estou num blog

estou andando sozinho por uma rua escura. obscuro não?
o tão necessário e tão terrivelmente esperado momento de silêncio em pausa.
é estremamente dramatico. parado ali naquela rua escura.

a unha continua crescendo, e como era de se esperar, dividia em duas. cada parte com seu rítmo próprio, cada qual uma. 6 unhas no pé direito. (estou sendo dramático)

estou no meio de um circulo de intelectuais. todos tomam café e discutem o homem social, onde o EU se encontra na rede de relações de poder, as forças políticas da humanidade e a fome dos miseráveis. e eu no meio do círculo tomando café.

a meu lado caminha um companheiro a tempos distante. ao reconhece-lo a alma bagunça toda. é hora de passar e repassar o passado, revisa-lo em suas minúncias, mergulhar nas relações e de lá tirar a essencia do q sou hoje. ir de emcontro com meu embrião artista e de lá tirar o fundamental, a poesia.

tomo café e entro em cena... tomo um MERDA e entro em cena... sou luz e sal.
mas me falta...