30 de jun. de 2008

Ladainha

Cria-se raízes q penetram o solo e de lá, do escuro e úmido sob solo retira-se a vida. Negra seiva percorre-me as veias para ramos floridos em vida na direção da morte.
Galhos e folhas ao céu além do azul anil. Luz quente e poderosa, aqueça a negra seiva enquanto há tempo.
O tempo é sempre espera... espera sem pressa. Secam as folhas, diminui o fluxo da seiva. Ouve-se a ladainha das velhas senhoras que tramam as rendas de fios longos...
Espinhos sangram.