30 de out. de 2007

saga do corpo

pirilimpimpim O CORPO
ainda possuía vida, e se encontrava sentando debaixo de uma arvore. não vamos no centrar nele como pessoa. era um corpo e ponto.
pensava. uma galho caiu da arvore e atingiu a cabeça do corpo que logo deixou de ter vida. e é aqui que começa a leitura.
caido no chão, olhos abertos, expressão morta. foi lentamente perdendo a cor e o calor... e no chão, sem se mover passou algumas horas.
até q surgiu uma menina, viu o corpo, se aproximou, tocou, sacudiu, chorou, gritou e saiu correndo.
logo vieram mais pessoas, mas toques, mais choros.
pegaram o corpo e levaram pra umas outras pessoas que não choraram. despiu, limpou, penteou, maquiou, perfumou, colocou no cachão e encheu de flores.
passou algum tempo perto de velas e pessoas tristes.
a tampa se fechou.
agora o corpo era o banquete do tempo sem pressa.
fedeu, deteriorou, deu bicho, apodeceu.

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