21 de jul. de 2007

conto iv

a bebida cósmica!
por q não levar a substância para o pulmão, inspirando, inalando, respirando? aliás ela é uma bebida e bebidas costumam ser liquidas, mas essa não! não havia bebida, taça vazia. por isso ele pensava que era melhor te-la inspirando, inalado, respirado. era tarde, bebera o conteúdo vazio da taça, todo, num só gole. o tempo se transformou, era agora muito lento e a lentidão do tempo lhe permitia ser mais rapido com as idéias q lhe surgiam a mente, traça mapas mentais.
ao desdobrar o pepel o som produzido por essa ação ecoou na sua mente e as letras nele contidas fez todo seu corpo reconhecer a existência. tinha estômago fraco. a água do vazo refletia seu rosto e muitas estrelas, planetas, e agora lançava pela boca os asteróides. "ouve-se o silêncio".
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pernas cruzadas. pensava em suas pernas cruzadas e lhe agradava costatar q elas podem existir em certos momentos para um propósito maior, sua pernas, pernas dela, várias pernas vários propósitos. assim como olho pintado de preto (mesma cor do vestido), boca vermelha de bábios ora finos ora carnudos, dependendo da intenção. tudo era composto para aquela noite.
ela não tomava cerveja. gosta de drinks e azietonas. percebia os olhares em sua direção, ser observada era como ser tocada. corpo e poros abertos. maquiagem entrava, a sujeira dos olhares a contaminava, pegou a bolsa e foi ao banheiro. "ouve-se a desgarga". fechada numa cabine ela abre a bolsa e pegua corda e mordaça e se prende assustada.

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