18 de jun. de 2007

conto ii

ele não tinha o costume de sair sozinho. as vezes passeava por jardins em sepulcral silencio, mas só as vezes. era agora um peso sobre a cadeira e a mesa equilibrava seu copo com cerveja. "ouve-se o estalar de copos". ele toma um gole, olha em volta. ninguém, absolutamente ninguém conhecido, ou q ele se lembrasse de um dia ter conhecido alguém daquele lugar. e deixou-se no fluxo q é observar pessoas em fluxo. até q percebeu andando entre as perdas das pessoas uma estranha criatura q entrelaçou-se nas pernas de uma mulher q vinha em sua direção e parou.
-trouxe o q me pediu, senhor.
-oq? não pedi nada. ou pedi? sei lá. o q vc tem ai?
e a mulher lhe entregou o cardápio e ficou esperando e ele tentado ver a criatura entre suas pernas. mas já não estava mais lá. talvez de baixo da mesa. olhou o cardápio e leu: "bebida cósmica"
-Bebida Cósmica!
-Ok, senhor. ja trarei!
ele aproveitou q a mulher saiu e olhou de baixo da mesa, mas só encontrou um bilhete. pegou quando a mulher se aproximou com uma taça com uma bebida muito etéria era como se a taça estivesse vazia, ou cheia de ar. um ar q se bebe. e bebeu.
"ouve-se papel sendo desdobrado"
era agora uma leveza flutuante sobre a cadeira e a mesa agora tb equilibrava um bilhete aberto alem do copo com cerveja. ele leu: "vc tb faz parte dessa trama confusa q é a vida".
o estomago reagiu fortemente com o algo lido. correu na direção onde a placa banheiro indicava. iria vomitar asteróides.

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