30 de jan. de 2007

impuro

espremo
torço
e escorrem essas palavras...

aperto o passo e não vejo em volta... corro cego
adianto os ponteiros com o dedo

lua q andava sumida
ilumina...
luzes dos postes
ilunina...

engulo o A para não gritar
e a fonte seca
da eco no vazio do peito


deito, levanto
planto

espero

impuro

murmuro

e me calo

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