9 de jun. de 2007

conto

"ouve-se a descarga". ele saiu de uma das cabines batendo a porta com violência e indo até o espelho. Ao se olhar dentro dos olhos viu outro, não a si. Abriu a torneira e enfiou a cabeça de baixo.
neste momento um homem, carregando uma mala deviajem, entrou andando com dificuldades. quem olhasse, poderia perceber q deixava um rastro vermelho (sangue), porem não emitia som algum e descretamente ocupou uma das cabines e lá, como q protegido dos olhos do mundo chorou sua dor.
apos desligar a torneira, levantou evitando se encarar no olhos. confuso andou para o fundo e sentou-se encontando-se na parede. de lá poderia ver a porta. uma luz envelhecida vinham de suas gretas. descobriu q abaixo da pia havia alguns ratos q roim pinhas e baterias de celular. seus dentes eram maiores do q o normal, e seus olhos vernelhos os olhava com inteligência. decidiu-se procurar algum pedaço de pau.
o homem, diminuiu seu choro lentamente até cessar por completo. "ouve-se o rolo do papel girar e o assoar de nariz." a porta da cabine se abre, o homem sai. abre sua mala e de la tira uma baquinho de armar. senta e de sua mala tira o material para realizar novamente a cirurgia. ja tinha capiturado o pombo branco e arrancado suas asas, agora implantaria elas no seu outro tornolo.
ao brir uma das cabines, a procura de algum porrete, encontrou lá, amarrada e amordaçada um dama. com uma aparência muito maltratada por tentativas de melhora-la com os diversos pós, lápis, e batons. apesar dessa mascara toda ele a achou bela. decidiu-se contemplá-la alí, daquele jeito: imóvel, impotente, vulnerável. mas três ratos invadiram a cabine e começaram a roer as cordas q prende a bela moça q rascunha tantas outras moças sobre tua face.
terminado o implante no outro tornoze-lo, o homem juntou seu material ensanguentado e foi a pia lavar e pelo espelho viu saindo de dentro de uma cabine um casal... a moça q agora livre para se mover parecia mais bela apesar das marcas roxas de sua pele q iam aparecendo a media q ela tirava suas roupas, e ele não ousou tirar suas cauças e casaco.
-tire sua roupa. vamos celebrar a liberdade. se vc queser pode me possuir - dizia a moça
Ele olhava para ela e não reconhecia qual rosto lhe pertencia... eram tantas. Ela dançava nua e ele cercado de ratos furiosos.
vendo pelo espelho, o homem de tornozelos alados chorou discretamente. lavou o rosto e de sua mala tirou tudo necessário para montar a mesa do jantar.

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