um certo rapaz

era uma vez um rapaz... um belo rapaz! As vezes se achava inteligente e outras tantas angustiado, ancioso e hiper-ativo... ele anda com sono acumulado, boceja o dia todo, mas quando chaga as 22h ele é outro, ligado na tomada dá as vezes choque.
aprendeu a masturbar a mente numa dialética mental interminável... não pode ter alguém, se possivel ter alguém, ou perder alguém. e se sente só, mas na verdade gosta da solidão: é mais bonita e inspiradora.
se ele fosse um paisagem seria um vulcão adormecido. Aparentemente tranquilo... mas com larvas em ebulição no interior.
se desculpa do mundo por achar q pertence a uma raça. Comportamentos estranhos, pensamentos obscuros, e aquela clássica vontade de gritar, só q não tem um discurso preparado e quando tem, nunca funciona.
é silencioso... não por opção, apenas por não ter, não saber, ou querer dizer... existe um mecanismo de defesa q o trava e por isso tem probelma de garganta, pescoço, cordas vocais... se subjetiva a tal ponto q se torna dificil concretizar-se. é gaz, fumaça e prazer estético...
arte virou patologia... ou o unico remédio q pode salva-lo! tem se sentido num beco já sem possibilidades de mudar e ser outra coisa... e muitas das vezes acha q nem artista é! Ele pode estar forçando... na verdade ele sempre espreme a secura q o encobre! Quando nasceu, um anjo seco lhe disse: vai-te e espreme q sai! dói, mas sai...